Hoje li, quando folheava um pasquim daqueles gratuitos, nas opiniões enviadas ao jornaleco um acérrimo defensor do “sim ao aborto” (e não à interrupção voluntária da gravidez).
Porque é que acho que esse tipo é um bronco? Porque o seu argumento, de tantos perfeitamente válidos que poderia tirar até de um boné, quanto mais uma cartola, aquele bronco, que não pode ter outro nome, apela ao sim porque “não se devem punir as crianças por umas horas de sexo“. Ou seja: “aborto sim, como meio contraceptivo”.
Broncos como estes são um descrédito para uma das duas opções do referendo que se aproxima pois tirar da camisa-de-forças tal argumento é não só irracional como joga a favor dos monges-do-medo que estão do outro lado do tabuleiro.