Hoje tive uma entrevista do Observador que resultou num excelente artigo, exceto que há um erro que pedi à jornalista para corrigir pois a frase está incorreta (a chamada não estava com qualidade perfeita por isso compreende-se o erro).
A citação problemática:
“Em Portugal, o que acontece é que os cidadãos se tornam infratores apenas por passarem um CD para um player de mp3, como um iPod e isto não faz sentido nenhum”, afirmou o presidente da direção da Ansol.
A lei da cópia privada existe em Portugal desde 1998, foi extendida ao digital em 2004 cobrindo CDs, DVDs e Mini Discs, e agora estão a querer extender a equipamentos que estão muito longe de ter como única ou principal função a cópia privada.
O que disse foi no contexto de exemplificar o comportamento similar a uma extorsão que as entidades coletoras utilizam perante os cidadãos, mais como:
«Ainda no Prós & Contras a AGECOP disse com desplante que só a cópia privada nos torna legais ao fazer cópias privadas, como passar um CD comprado para um player mp3 ou um iPod, como argumentação a favor das taxas, tal qual gangsters a dizerem ao lojista que só ao pagar-lhes um “seguro” previne as montras partidas.»
Fica o esclarecimento aqui enquanto não for corrigido o artigo.