eMusic customer? What does Sony/eMusic deal means?

So I heard lots of rumors about eMusic service changes for existing customers due to the deal they made with Sony. Not wanting to rely on rumors, I wrote eMusic’s customer service asking if there are any changes:

I wish to know whether the Sony/eMusic deal means my 65 downloads per month will be reduced, or maintained at a higher price.

If either happens, I’m seriously considering to cancel my subscription.

Pretty harsh words, but I already didn’t like feeling “enticed” into upgrading my subscription when they previously reduced the number of downloads per subscription. I upgraded so I would come on the up side, rather than NOT upgrading and then wishing to upgrade later on and be screwed due to the reduced download number.

What ended up happening? I upgraded so I gained an advantage, but new customers were screwed, getting a worse deal.

So eMusic answered me!

Thank you for contacting eMusic Customer Support.

Current members will see no change. Prices for new members will change. We’re doing this for two reasons. To help attract new labels and bring back those we all miss and keep us where we need to be as a business.

We really appreciate your being an eMusic subscriber and look forward to providing you with the best value in music downloads.

So if you’re a current customer and the number of downloads changes, you better formally complain at the European level. You were screwed.

It’s sad to see “higher costs” to customers as being an attracting factor for labels. It really shows how much they don’t care for us, only their already quite rich purses, which need a constant feeding.

It’s also sad to see eMusic feels like their business is at stake. It shows how music stores at at the mercy of the major labels for achieving profitability. It also shows how the major labels screw the customer in terms of choice. Stores close down due to costs, and lower sales if they don’t get some of the major hits. This will lead to less choice of the available music selection.

Ok, I replied with my understanding…

Ok, so this means eMusic will not be as attractive to new customers. Is that a way to keep in business?

Hope I’m proved wrong, though.

Which they apparently forwarded to their Marketing Director:

We appreciate that you took the time to give us this feedback.  I’ll make sure our Marketing Director is aware of your email so he’s up to speed on your comments.

We hope that this issue does not impact your enjoyment of eMusic.

It doesn’t impact my enjoyment of eMusic, only for new customers, and with a negative value of impact.

Desequilibrio legislativo anti-cultural

Boa noite,

Nos últimos anos têm-se sucedido sucessivas iniciativas legislativas que desequilibraram fortemente a delicada balança dos direitos de alguns versus os direitos da sociedade.

A forma radical com que são defendidas por associações de editoras fonográficas, cinematográficas, video-clubes e outras similares assenta sobretudo numa irrealista visão do artista esfomeado.

Contudo uma análise mais aprofundada e distanciada do circo levantado por estas entidades revela que este argumento não passa de uma pele de cordeiro que almeja a protecção máxima dos lucros de entidades colectivas que exploram os autores e artistas envolvidos.

Um exemplo é o da cantora Marisa, que alega que sem a extensão de direitos autorais para 70 após a sua morte fica fortemente tentada a abandonar Portugal.

Outro exemplo é o do cantor “PacMan” que apresentou um pavor descabido de que as músicas fiquem à mercê do domínio público (como se não fosse precisamente este o estágio objectivo destas leis) passado este prazo e defendendo uma extensão infinita.

Por isso apelo a sua excelência o Ministro da Cultura Pinto Ribeiro que se digne a não ceder a argumentos infantis emitidos por pequenas minorias vistosas que mascaram fortíssimos interesses comerciais antagónicos aos da difusão da cultura, mantendo o bloqueio à continuidade de extensões sem
qualquer cabimento ou fundamento.

Os melhores cumprimentos,
Rui Seabra
Cidadão identificado pelo BI nº XXXXXXX

Links:

Solicitação ao Tribunal de Contas (2)

Na sequência do meu contacto anterior com o Tribunal de Contas (que até hoje não se dignou a responder), e de mais 3 milhões de Euros oferecidos, desta vez via IEFP, à Microsoft, enviei hoje o seguinte email aos mesmos contactos:

Date: Thu, 27 Nov 2008 00:27:22 +0000
From: Rui Miguel Silva Seabra <rms@1407.org>
To: gp@tcontas.pt
Subject: Re: Grosseira ilegalidade de aquisição de licenças SAP
Cc: gvp@tcontas.pt, dg@tcontas.pt, gabinete.sdg@tcontas.pt, jc@tcontas.pt,
        pga@tcontas.pt

Boa noite,

Rui Miguel Silva Seabra, cidadão identificado pelo Bilhete de Identidade
nº XXXXXXXX, solicita:

 * justificação para ausência de resposta ao contacto prévio

 * justificação para a não vetar mais 3 milhões de Euros, desta vez
   à empresa Microsoft, sem qualquer concurso público como noticiado
   pelo Correio da Manhã:
   http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?channelid=00000011-0000-0000-0000-000000000011&contentid=A7BE05F1-EC82-4EB3-8E99-074696CB8EE1

 * justificação para o contacto gvp@tcontas.pt não existir

Rui Seabra

On Sun, Oct 12, 2008 at 01:15:14AM +0100, Rui Miguel Silva Seabra wrote:
> Boa noite,
>
> Rui Miguel Silva Seabra, cidadão identificado pelo Bilhete de
> Identidade nº XXXXXXXX, solicita justificação para o aval do Tribunal de
> Contas ao favorecimento no valor de 3.8 milhões de Euros à empresa SAP,
> conforme noticiado no Diário Económico[1], consistindo num concurso
> público que normalmente seria ilegal por apenas ter um candidato
> possível e especificando produtos específicos.
>
> Citação do Ministério das Finanças:
>
>     “A SAP foi a única empresa consultada, já que é a detentora
> exclusiva dos direitos de propriedade destas licenças”, afirma fonte
> oficial do Ministério das Finanças.
>
> Rui Seabra
>
> Notas:
> [1] http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/edicion_impresa/empresas/pt/desarrollo/1165634.html
>     SAP informatiza o Estado por 3,8 milhões de euros
>     ( anexado PDF desta página no ficheiro de_admpub_beneficia_sap.pdf )

Nota Urgente: Salva a Internet Europeia

«Há algumas semanas atrás, a Lei Francesa instalando uma “” contra os utilizadores da foi aceite pelo Senado Francês. Nessa lei, uma autoridade administrativa manda, sem qualquer julgamento, cortar o acesso à (sem possibilidade de subscrição a um novo serviço de acesso) a alegados partilhadores de ficheiros» — Marcos Marado

Eu apoio a campanha de defesa da Emenda 138, e não posso deixar de incitar outros a apoiá-la. Recomendo como introdução rápida a leitura do texto escrito pelo Marco, do qual tirei a citação acima.

O Bruno escreveu uma tradução da carta que está a circular em apelo aos representantes políticos de Portugal na Europa para que apoiem a Emenda 138, a qual reproduzo uma versão ligeiramente alterada que enviei hoje por email para os contactos que ele indica a meio do artigo:

Exmo/a …………….,

Rui Miguel Silva Seabra, cidadão português identificado por seu Bilhete de Identidade XXXXXXXX, considerando que:

  1. A 27 de Novembro, o Conselho da União Europeia vai examinar o Projecto de Lei referente às comunicações electrónicas, conhecido como o Pacote das Telecomunicações, modificado pelo Parlamento Europeu na sua primeira leitura, a 24 de Setembro.
  2. A protecção dos direitos fundamentais dos cidadãos Europeus que utilizam a Internet tornou-se numa das principais questões com este Projecto de Lei.
  3. Após longos debates nos Comités referidos e a intervenção da EDPS, a autoridade Europeia independente responsável pela protecção de dados pessoais, o Parlamento Europeu adoptou uma série de alterações à proposta da Comissão. Os Eurodeputados pretendiam garantir que o actual nível de protecção dos cidadãos Europeus, no futuro, fosse pelo menos mantido pelos Estados membros.
  4. A maior salvaguarda introduzida pelo Parlamento – a emenda 138, adoptada por 88% dos Eurodeputados – poderá ser removida pelo Conselho a 27 de Novembro, seguindo o pedido do Presidente Francês. O jornal económico francês La Tribune anunciou que o Presidente Francês já teria conseguido convencer os restantes Estados Membros a abster-se ou a votar a favor da remoção desta emenda.
  5. Todavia, conforme sublinhado pelo Parlamento Europeu num comunicado oficial, esta emenda é “uma importante reafirmação dos princípios chave da Ordem Jurídica Comunitária, especialmente dos direitos fundamentais dos cidadãos. Deixa aos Estados Membros uma margem de manobra suficiente para que seja encontrado um justo equilíbrio entre os diferentes direitos fundamentais, em particular o direito ao respeito pela vida privada, o direito à protecção de propriedade, o direito a um recurso efectivo e o direito à liberdade de expressão e informação.”
  6. No seu memorando, a Comissão declarou que não iria pedir a sua remoção (da emenda 138), contrariando o pedido feito por Nicolas Sarkozy ao Presidente da Comissão.
  7. A única razão pela qual a França pediu a remoção desta emenda é o facto desta se opor ao seu Projecto de Lei “Creation and Internet”, que aponta para a criação de um tribunal especial para os utilizadores cuja conta da Internet tenha sido utilizada para fazer cópias não autorizadas de musica e filmes. Para a França, trata-se também da legalização, à posteriori, de uma decisão administrativa que autoriza companhias privadas a levar a cabo acções de policiamento na Internet, contrariamente à politica Europeia em matéria de dados pessoais.

Solicita que se digne opor à remoção da emenda 138, para que seja respeitado o voto democrático do Parlamento Europeu, à semelhança do que fez a Comissão Europeia, que insistiu em subscrever direitos democráticos fundamentais, tais como o princípio da separação de poderes ou o princípio da proporcionalidade, também aplicáveis na Internet, numa altura em o Estado Membro que assume a presidência da união europeia parece tê-lo esquecido.

Desta forma, todos poderão avaliar o seu empenho na construção de uma Europa que protege os direitos fundamentais dos seus cidadãos e a realidade da Democracia Europeia.

Na esperança de que se proponha a actuar sobre esta questão, despede-se atenciosamente,

Rui Miguel Silva Seabra

Publicidade enganosa no Zon Mobile

Na campanha de adesão ao Zon Mobile, está lá uma mentira: que o cliente com 3 serviços zon fala mais que um minuto com 10¢ (carregar na imagem para ampliar):

Mais de um minuto por 10¢? Mentira! São 15¢/minuto!
Mais de um minuto por 10¢? Mentira! São 15¢/minuto!

E eu afirmo que é mentira porque o serviço de apoio à adesão confirmou que não há qualquer desconto.

Ora se o preço da chamada são 0.0025€/segundo, isso faz 15¢/minuto em vez de “mais de 1 minuto por 10¢”.

Estes senhores estão a merecer que clientes que adiram ao serviço exijam o cumprimento do preço anunciado.

Nice Germans!

Lembra-se do Total Recall? Lembra-se dos scanners de raios X em que se viam os ossos de quem passava, e que uma arma ficaria bem visível a vermelho?

Scanner do Total Recall vê somente ossos
Scanner do Total Recall vê somente ossos

Scanner do Total Recall descobre uma arma
Scanner do Total Recall descobre uma arma

Aqueles eram ficção, de cinema… Agora imagine como são os reais?

Scanners reais
Scanners reais

Saliento a claramente excessiva visibilidade…

Ainda bem que os alemães rejeitaram sumariamente a proposta da Comissão Europeia de obrigar a utilização desta tecnologia!

Dealer internacional vem a PT angariar dealer nacional

Na lógica da analogia do software e formatos proprietários à droga, na qual os traficantes oferecem as primeiras doses (é de graça, é de graça, não faz mal nenhum), por forma a criar habituação, e depois há os efeitos secundários que levam ao vício (dependência química ou, neste caso, vendor lock-in), quando Steve Ballmer veio cá a Portugal negociar o Memorando de Entendimento v2, tratou logo de arranjar um traficante local com abrangência nacional e apoio estatal: a Caixa Geral de Depósitos.

«Este protocolo com a CGD vem dar corpo ao compromisso da Microsoft no desenvolvimento da economia local (…) queremos motivar os estudantes a apostar na investigação e projectos empresariais inovadores», refere Nuno Duarte, director geral da Microsoft Portugal

E como vão eles fazer isso? O artigo é claro, “oferecendo” o que qualquer um já consegue obter gratuitamente na Net sem acordos de bastidores:

«a Microsoft irá disponibilizar, gratuitamente, às instituições de Ensino Superior, clientes da CGD, a plataforma Windows Live@Edu, oferecendo assim aos estudantes universitários um conjunto de serviços gratuitos, nomeadamente 10 Gigabytes para a sua caixa de correio electrónico pessoal, suporte para mobilidade, blogs, espaço para trabalho colaborativo, contactos, calendário, fotos, entre outros. O pacote de serviços inclui, também, protecção anti-spam e anti-vírus»

Eu pergunto-me é se somos mesmo todos estúpidos ao ponto de acreditar que é com estas tretas que se aposta na investigação e projectos empresariais inovadores, ou se são só as camadas decisoras por detrás destas génio-deficitárias decisões que são estúpidos.

Ou se calhar não é estupidez, é algo pior. Parafraseando o presidente da Mandriva quando perderam um negócio depois de uma súbita viagem de Steve Ballmer, nós cá em Portugal temos uma palavra para isto, sabia Steve? Imagina qual é… vá lá… eu sei quem em Inglês também existe…

Infelizmente Ralph Nader nunca será presidente dos EUA…

Bonfire of the Securities
Who Will Show Some Backbone Against the Bailout?
— By RALPH NADER

Um dos argumentos que vi foi que os mesmos tipos que nos dizem agora que o Bailout é necessário, poucos meses atrás diziam estar tudo bem. Das duas uma, ou não percebem patavina da coisa (porque temos sido constantemente alertados nos últimos anos para o excesso de endividamento), ou andaram a mentir-nos.

Qualquer das opções não é muito abonatória, e um sinal de que se realmente acreditassem no capitalismo, salvariam era os cidadãos.

Se salvassem os cidadãos das dívidas, salvariam os bancos da falta de liquidez como consequência directa, e este Bailout teria acontecido de forma a que todos beneficiassem.

Desta forma, apenas alguns (muito ricos) irão beneficiar.

Pontos relevantes para a discussão e futuro próximo:

Infelizmente Ralph Nader nunca será presidente dos EUA…