Poison

I’m a Portuguese blogger who usually writes in Portuguese. However, I’ve come to feel the need to vent out some latent poison, and this need is international :). I really try to contain it, but sometimes I don’t vent out soon enough and then it happens in places where more restraint would prove to have been better.

As such, I’m dedicating a Category on this blog, where I will vent out my worst angers, and I do fore warn you, dear reader:

  • it may taste like the sour poison it is,
  • it may make a tourette syndrome victim blush,
  • it may even perchance make you hate me…

…but that is your prerogative. This is my space, not yours. You can turn away, you can even ignore this Category on your blog subscription, just add “&cat=-36” from the feed URL, or click here to update your subscription (note: apparently it isn’t working, so I’m using the advanced category excluder extension to prevent it from going into the feed reader unexpectedly).

Don’t take the contents personally. If you do, please analyze why you did so. Did you lack restraint yourself when referring to me? Would it not have been saner if you hadn’t, and had instead chosen another path?

Anyway, be warned. Read at your own discretion. I promise to have a softer approach in the first paragraph just before the “More” meta-tag, maybe that’ll give time to skip to the next item on your feed reader.

I need this venting out.

Watchmen Video Journals

Watchmen é uma fenomenal BD de Alan Moore e Dave Gibbons que está a ser adaptada ao cinema por Zack Snyder (Dawn of the Dead, 300).

Os Video Journals do filme de Watchmen têm permitido tirar curtas espreitadelas sobre como vai correr a adaptação ao cinema desta BD, e devo confessar estar cada vez mais ansioso. No 4º Video Journal, consegue ver-se que até serão incluídos o velho vendedor de jornais e o miúdo que lê a sub-BD de piratas. Será que até a sub-BD dos piratas será incluída no filme? 🙂

Reclamação à ERSE

Enviei a seguinte reclamação à ERSE por email, para o endereço consultapublica@erse.pt, e convido os que comigo concordarem a fazer o mesmo, e atenção que é só até 7 de Julho que podemos reclamar:

Exmos. Senhores,

Na qualidade de cidadão e de cliente da EDP, num Estado que se pretende de Direito, manifesto e comunico a minha discordância, oposição e indignação relativamente à “proposta” – que considero de uma legalidade extremamente dúbia, se não mesmo inconstitucional – de colocar os cidadãos cumpridores e clientes pagadores a terem que suportar também o valor das dívidas para com a EDP por parte dos incumpridores.

Os melhores cumprimentos,
Rui Seabra

Liberdade de expressão? Em Portugal? hahahahahha

Um (ou mais) cidadão(s) exprime(m) a sua indignação por problemas na sua terra, Póvoa de Varzim.

A solução da Autarquia? Como a censura é constitucionalmente proibida, vamos usar o subterfúgio do “direito ao bom nome” para censura efectiva por via judicial, e que ainda por cima é permitido pela constituição portuguesa. Processe-se quem usufruir da liberdade de expressão (aqui e aqui).

Na minha opinião, o Presidente e Vice-Presidentes da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim deveriam ser expurgados de qualquer participação democrática, por falta de respeito pela essencial liberdade de expressão.

De notar que a União Europeia está a considerar limitar a liberdade de expressão dos cidadãos Europeus através de uma directiva (para já ainda andam em consultas, mas parece-me que já anda com algumas opiniões bem graves).

George R.R. Martin em Portugal

George R.R. Martin é o autor da Song of Ice and Fire, e no seu blog anúncia que vai passar uns dias por Lisboa, nos quais destaca as seguintes sessões:

  • 1 de Julho às 18:30 no El Corte Inglés: Autografia de livros, Leitura de um excerto de A Dance With Dragons, Perguntas e Respostas
  • 2 de Julho às 19 na Fnac do Colombo: Workshop sobre escrita
  • 5 de Julho na Biblioteca Municipal de Telheiras: Mesa redonda sobre ficção fantástica (sci-fi, fantasia, horror, etc…)

Excelentes oportunidades para os fãs desta série (como eu), a saber:

  1. A Game of Thrones
  2. A Clash of Kings
  3. A Storm of Swords
  4. A Fest for Crows
  5. A Dance With Dragons
  6. The Winds of Winter (ainda não publicado)
  7. A Dream of Spring (ainda não publicado)

Uma característica da forma de contar esta saga de fantasia é que as secções, cenas ou actos como preferirem, são sempre contadas da primeira pessoa, mudando de personagem para personagem, levando-nos a desenvolver ódios que mais tarde nos vemos obrigados a rever (eh pá, tu és um cabrão, mas se eu tivesse passado o que tu passaste se calhar não era melhor, pronto até te entendo), e outros em que vemos personagens que pensavamos que seriam a principal e de repente morrem, etc.

Sobretudo a fantasia é fortemente controlada e reservada para mitos distantes, medos e receios, estando o conto fortemente focado em intriga palacial e guerra. Quando parei de ler, tinha lido apenas os três primeiros livros, depois surgiu o 4º e agora o 5º e ainda não tive oportunidade de lhe dar seguimento. Penso que irei aproveitar para comprar os livros, talvez consiga que George mos autgrafe 🙂

Tratado de Lisboa na Irlanda: Computer says no…

Parece que os Irlandeses (os únicos que foram consultados até ao momento) não concordam com o Tratado de Lisboa

É caso para dizer… Computer says no… 🙂

Actualização: Sr. Ministro Luís Amado, este tratado constitucional (não vamos discutir os vossos eufemismos) tem uma resolução simples: uma constituição é feita pelas pessoas, por pessoas, para as pessoas. Não pelas elites, por elites, para as elites.

Chuif… acabou-se o ReGenesis

ReGenesis Logo Em mais um monumental erro de programação a SIC Radical deixou já há algum tempo de emitir esta fenomenal série canadiana, mas graças aos factos da vida, não deixei de continuar a acompanhá-la.

Acabei de devorar ver a 4ª temporada a um ritmo de 2/3 episódios por dia que, segundo consta, é o fim.

Será mesmo o fim?

Ou será que não? Os rumores (nenhuma referência de jeito excepto comentários no IMDB) são de que a ABC (empresa do grupo Disney) comprou qualquer coisa relacionada com a série, e os receios vão desde uma forte suavização (especialmente na crítica ao regime americano e na defesa à investigação com células embrionárias) ao “deita fora e começa de novo” que já deu cabo de várias outras séries.

Eu diria que “ser da Disney” não quer dizer tudo. O Pulp Fiction também é oriundo do grupo Disney.

Os actores

Sinceramente não fico nada descansado, até porque grande parte do valor da série são os excelentes actores que tem. Perdê-los será dramaticamente difícil de compensar:

  • Peter Outerbridge, como o genial, indomável, linfomaníaco, drogado, alcoólico e com traços de leve esquizofrenia, micro-biólogo e director científico do NORBAC David Sandstrom
  • Mayko Nguyen, como a bio-informática Mayko Tran
  • Conrad Pla, como o geneticista homosexual Carlos Serrano
  • Dmitry Chepovetsky, como o especial e génio bioquímico Bob Melnikov
  • Maxim Roy, como a firme directora poliglota do NORBAC Caroline Morrison até morrer (a personagem) num atendado
  • Sarah Strange, como a genial e frustrada virulogista Jill Langston
  • Ellen Page, como a brilhantemente representada (infelizmente só na 1ª temporada) adolescente filha Lilith Sandstrom
  • Greg Bryk, como o burocrata “back stage dealerWeston Field
  • Wendy Crewson, como a misteriosa virulogista Rachel Woods, com um passado intrigante na classe política americana

E uma data de outras personagens recorrentes ou temporárias que alimentaram uma das melhores séries de sempre.

Melhores (outras) características

  • Uma profundamente deliciosa banda sonora de Tom Third, acompanha de selecções musicais de elevada qualidade
  • Filmagem dinâmica com vários blocos acompanhando diferentes ângulos de forma simultânea ou levemente desfasada dando uma sensação de evolução da acção
  • Novamente a filmagem dinâmica, mas fazendo rewind até um ponto recente para nos mostrar o que aconteceu em “paralelo”
  • Retoques de especial realismo tais como:
    • pesquisas no Google, sites de papers, nada de uma Internet maravilhosa que nunca ninguém viu antes como em quase todos os filmes que envolvem personagens informáticas
    • écrãs de computadores que realmente parecem (embora não saiba o suficiente para o atestar não parecem fantasias na sua generalidade) realmente estar a mostrar dados que poderiam ser úteis a tal equipa
    • cenários realistas de vida das pessoas (ir para o emprego de bicicleta, jantaradas de convívio em casa uns dos outros)
  • e tantos outros pequenos pormenores que nos deliciaram

Uma coisa é certa: aconteça o que acontecer, para mim estas quatro temporadas ficaram-me para a memória. Mais surgissem 🙂

Artigo vergonhoso na SIC contra blogs

Nota: graças ao vídeo estar on-line, foi-me possível acrescentar mais informação

Na SIC passou um artigo do “Aqui e Agora” que é vergonhosamente “one sided” apenas defendendo a perseguição identificada e sistemática de todos os que participarem na Internet.

«Quem publica na rede devia estar identificado» — Miguel de Sousa Tavares

«Identificar crimes torna-se difícil se a moldura penal não chegar a 3 anos» — Carlos Cabreiro, Polícia Judiciária

Já não liguei o computador a tempo de escrever Algumas das barbáries seleccionadas pela própria SIC que o Rogério Alves (ex-Bastonário da Ordem dos Advogados, e actual advogado da família McCann) são gravíssimas!

«Podem ter uma divulgação excelente, por exemplo uma notícia urgente, uma informação importante, uma intervenção política acutilante mas infelizmente há o reverso da medalha e esse reverso da medalha é tenebroso.» — Rogério Alves, Advogado da família McCann

«comentários que são feitos a notícias de jornais (…) logo a seguir há um cortejo de verrina e veneno.» — Rogério Alves, Advogado da família McCann

Colocaram o Miguel de Sousa Tavares (já falei neste blog sobre a sua visão anti-blogs)!

«São mundos de devassa e violentação» — Moita Flores, Presidente da CM de Santarém

«O mais grave é a utilização dos blogs por terroristas» — Moita Flores, Presidente da CM de Santarém

Num tom mais sereno, José Gameiro mostra não estar 100% alinhado com o tema tendencioso deste artigo:

«A vida é um boato, há sempre boatos sobre nós» — José Gameiro

A qualidade jornalística deste artigo, para além da natureza altamente anti-democrática, é extremamente baixa e insultuosa a qualquer cidadão que queira usufruir do seu direito à liberdade de expressão.

É uma campanha para silenciar os cidadãos.

Reparem como querem associar “jornalismo” a blogs… blogs é liberdade de expressão, não é liberdade de imprensa.

Agora está uma trista palhaça morena, a qual não lhe apanhei o nome, que não tem problemas de ir de biquini para a praia e ser vista por milhares de desconhecidos. Mas se alguém lhe apanhar uma fotografia já fica toda lixada.

Criticaram a publicação do polémico vídeo do “dá-me o telemovel já” mas sem qualquer pudor mostraram imagens do vídeo, bem como zaragatas de recreios escolares.

As participações seleccionadas de espectadores é só contos de horror (com uma única excepção). É um perigo, é um antro de monstruosidades!

«Os predadores de menores utilizam a internet como arma de caça» — Moita Flores, Presidente da CM de Santarém

José Gameiro parece ser o mais são dos 4 presentes na mesa (o resto parecem ser 3 lunáticos):

«A Internet foi muito positiva para quem se sente só» — José Gameiro

Moita Flores revela ser um completo hipócrita:

«Não podemos aceitar que um instrumento tecnológico seja violador da privacidade» — Moita Flores, Presidente da CM de Santarém

Então porque estão ali a defender o fim da privacidade de quem escreve on-line?

Acabou… finalmente, é incrível… eu estou chocado como é que a SIC pensa que isto é jornalismo.

A julgar por estes senhores, a Internet é um antro de terroristas pedófilos que espalham verrina e veneno, difamação, injúria, etc…

Meus senhores: Vocês insultaram todos os bloggers.

Hioócritas.

“Não sabia, peço desculpa, não volta a acontecer”

O nosso Primeiro Ministro viola a lei (fumando dentro de um avião), alega desconhecimento, pede desculpa e promete que vai deixar de fumar para que não volte a acontecer.

Acho muito bem que peça desculpa e que deixe de fumar, mas… será que um juiz aceita essa desculpa?

E quando for um cidadão normal?